Um corvo roubou um pedaço de
queijo que estava na janela da casa grande da fazenda. Já muito satisfeito com
a proeza que havia feito, foi parar no alto de uma frondosa árvore com o queijo
na boca, onde iria saboreá-lo em seguida.
Uma raposa viu o corvo lá em cima. Sempre esperta
e ciente de que todos gostam muito de elogios, dirigiu-se ao corvo com muita
amabilidade:
- Corvo, ó corvo, como é bonito o
brilho de suas penas! Como é belo o teu corpo! Que beleza tens de rabo! Como é
simpático o seu semblante! Se tivesses voz para cantar, nenhuma outra ave teria
canto mais agradável!
E o corvo, tolo por si só em
razão de elogios, quis mostrar a voz que realmente não tinha. Abriu a boca para
cantar e o queijo caiu no chão. A raposa, mais que depressa, apanhou o queijo
com os ávidos dentes e foi embora. Só então o vaidoso corvo entendeu a astúcia
dos elogios enganadores da raposa.
E quantas raposas há também ao
seu redor contribuindo para que você tenha um coração tomado pela vaidade e pelo
orgulho. Cuidado, pois os elogios e os aplausos são as maiores armas com o
poder de te derrubar.
Fuja daqueles (as) que te fazem
elogios exagerados, é claro que o elogio motiva as pessoas, mas, não sabendo
recebê-lo ele só trará vaidade e orgulho, sendo que Deus sempre permite ao
orgulhoso uma queda para que essa o leve novamente a sua situação real.
Portanto, saiba que, quem se
reconhece humilde, e sabe das suas qualidades e defeitos não espera elogios
para ser feliz.
Formação Sede Santos
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