sexta-feira, 27 de maio de 2011

Insegurança e imagem negativa de si mesmo

Uma pesquisa recentemente realizada revela que 75% das pessoas sofrem de muito pouca auto-estima. Mas, o que leva a maioria das pessoas a sentirem-se interiormente negativas e inseguras?
Apresentaremos aqui, duas maneiras opostas de se viver o mesmo problema da insegurança: nega-la ou suporta-la.
A primeira maneira de (por assim dizer) resolver o problema da insegurança é a de: nega-la. É o que preferem os chamados “fanfarrões”. Esse tipo de pessoas tem como que medo de si mesmo, de sua zona negativa, então convence-se de que ela não existe, isto é: a insegurança.
Tais pessoas são, por isso, internamente fracas e inconscientemente medrosas. No entanto não conseguem convencer-se disso. Então, externamente se apresentam o contrario do que são. Na realidade vivem eternamente insatisfeitas e profundamente tristes, ainda que procurem disfarçar.
Outra maneira oposta de viver a própria insegurança consiste em nada fazer para reagir contra ela. É a atitude dos assim chamados “tímidos”. Estes se limitam a viver queixando-se dela. Suportam-na. Descobrem apenas os aspectos negativos da própria personalidade. Não sabem captar ou captam, insuficientemente, seus aspectos positivos. Não é que não conseguem ver, é que no conceito que tem do próprio eu, aparecem como mais importante às características negativas de sua personalidade.
Normalmente o inseguro tímido tende a fechar-se em si mesmo e a isolar-se. E ao mesmo tempo vivem em uma atitude descompromissada, delegando aos outras tarefas e responsabilidades, tudo para não se tornarem expostos.
Então vem a grande pergunta: Por que existe tanta gente insegura e insatisfeita, em busca de uma estima de si cada vez mais inantigivel?
Trata-se na realidade, de um conflito de identidade. Ou seja, a pessoa, sem mesmo dar-se conta, da sempre mais importância a determinadas qualidades e maneiras de ser, que a sociedade aprecia e conquistam a estima dos outros. Esquecendo-se então daquele nome que recebeu de Deus. Isto é puramente a crise de identidade. É como se não lhe “bastasse” ser filho (a) de Deus para sentir-se seguro (a) e positivo (a).

do livro: “Amaras o Senhor teu Deus”
Pe. Amedeo Cencini

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